Poema de Mário Quintana sobre mãe

MÃE…
São três letras apenas,
As desse nome bendito:
Três letrinhas, nada mais…
E nelas cabe o infinito
E palavra tão pequena
Confessam mesmo os ateus
És do tamanho do céu
E apenas menor do que Deus!

Para louvar a nossa mãe,
Todo bem que se disser
Nunca há de ser tão grande
Como o bem que ela nos quer.

Palavra tão pequenina,
Bem sabem os lábios meus
Que és do tamanho do CÉU
E apenas menor que Deus!

 

Poema de Mario Quintana sobre mãe com foto de flor amarela

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Sobre o Poema “Mãe”, de Mário Quintana

O poema que começa com “Mãe… são três letras apenas” é atribuído com frequência ao Mário Quintana, embora existam discussões sobre a verdadeira autoria. Ainda assim, ele se popularizou como um texto de sua autoria pela delicadeza e simplicidade com que celebra a palavra “mãe”.

Interpretação

Este pequeno poema é uma exaltação à grandiosidade da figura materna. O poeta se maravilha com o fato de que uma palavra tão curta — apenas três letras — consiga carregar dentro de si um significado tão infinito, divino e essencial. Ao dizer que “és do tamanho do céu e apenas menor que Deus”, o autor mostra o quanto a mãe é vista como a expressão mais pura de amor, cuidado e presença sagrada na vida de uma pessoa.

Estilo e mensagem

É um texto breve, direto e de grande carga emocional. A simplicidade das palavras reforça ainda mais a profundidade da mensagem. Mário Quintana, com seu estilo característico, consegue transformar o cotidiano e o comum em algo tocante e eterno.

 

Poema “Para Sempre”de Mário Quintana

 

Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.

 

Morrer acontece
com o que é breve e passa
sem deixar vestígio.
Mãe, na sua graça,
é eternidade.
Por que Deus se lembra
— mistério profundo —
de tirá-la um dia?
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.

Interpretação

O poema é um desabafo emocionado que questiona, com ternura e certa revolta, por que algo tão essencial e eterno como a mãe pode partir. Quintana enxerga a mãe como um ser que transcende o tempo — ela é “luz que não apaga”, “puro pensamento”, uma presença eterna que deveria ser imortal.

A linguagem é simples e cheia de imagens sensoriais e afetivas, características do estilo do autor. O trecho “mãe ficará sempre junto de seu filho” expressa a ideia de que, mesmo após a morte, a figura materna permanece viva dentro de nós, como memória, amor e influência.

Por que esse poema é tão citado no Dia das Mães?

Porque ele traduz, de forma poética e universal, a importância da mãe na vida de qualquer pessoa — esteja ela presente ou ausente. Ele toca profundamente quem sente saudades da mãe, e também quem ainda pode desfrutar da presença dela.

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